Atividade - Análise do Curta "Ilha das Flores"
Como atividade da aula virtual da disciplina de 'Metodologia e Pesquisa Científica', foi-nos proposto analisar o curta-metragem "Ilha das Flores"
Documentário, Experimental, de Jorge Furtado, Duração: 13 min;
Gênero: Documentário, Experimental;
Subgênero: Drama;
Diretor: Jorge Furtado;
Elenco: Ciça Reckziegel;
Duração: 13 min Ano: 1989 Formato: 35mm;
País: Brasil Local de Produção: RS;
Cor: Colorido;
Sinopse: Um ácido e divertido retrato da mecânica da sociedade de consumo. Acompanhando a trajetória de um simples tomate, desde a plantação até ser jogado fora, o curta escancara o processo de geração de riqueza e as desigualdades que surgem no meio do caminho.
Resposta: Resenha do Curta “Ilha das Flores”
No curta brasileiro de 1989, produzido pela Casa de Cinema de Porto Alegre e dirigido pelo cineasta Jorge Furtado, intitulado “Ilha das Flores”, nos é mostrado uma realidade que ainda vivenciamos no Brasil: O grande abismo que existem entre as classes sociais no país. Abismo esse que é retratado de forma categórica e simples, mostrando todo o caminho percorrido por um tomate, de seu plantio até o consumo.
Toda a estrutura básica do sistema capitalista é exposta durante o caminho que o simples fruto percorre. Mesmo com um cérebro altamente desenvolvido e tendo nas mãos poderosas ferramentas, o ser humano não é capaz de fazer uma distribuição racional dos recursos naturais, e ainda depende do lucro como forma de distribuição de renda.
A linguagem direta utilizada no curta serve também para “chocar” os espectadores, que diante da humilhação e miséria das quais os irmãos, da mesma espécie, passam para conseguir um alimento que já foi rejeitado na mesa de uma família que, de diferente, tem apenas uma condição financeira mais favorecedora.
Essa indiferença continua sendo temperada nos dias de hoje, e seu condimento principal é o lucro, que impede que o bom senso e a ética prevaleçam diante de uma situação de exploração e pré-conceito, das quais diversas famílias encaram diariamente para conseguir o básico para a existência, que é o alimento.
A luta pelo direito não deve acontecer apenas para aqueles que têm as armas para o ataque e a defesa, ou seja, o conhecimento, que é dominado pelas classes abastadas. A luta pelo direito deve estar presente em toda a situação de descarte das minorias, e principalmente diante de toda contradição aos direitos humanos, claramente evidenciada no curta. O abuso que o homem gera para o próprio homem é repulsivo e continua sendo guiado pela ganância da promessa do lucro.
O chamado “télencéfalo” que os seres humanos possuem, dito tão evoluído, claramente está atrasado, e precisa continuar em evolução. Nenhum ser que permite barbaridades como essa acontecerem é digno de ser chamado de evoluído. Muito pelo contrário.
Documentário, Experimental, de Jorge Furtado, Duração: 13 min;
Gênero: Documentário, Experimental;
Subgênero: Drama;
Diretor: Jorge Furtado;
Elenco: Ciça Reckziegel;
Duração: 13 min Ano: 1989 Formato: 35mm;
País: Brasil Local de Produção: RS;
Cor: Colorido;
Sinopse: Um ácido e divertido retrato da mecânica da sociedade de consumo. Acompanhando a trajetória de um simples tomate, desde a plantação até ser jogado fora, o curta escancara o processo de geração de riqueza e as desigualdades que surgem no meio do caminho.
Resposta: Resenha do Curta “Ilha das Flores”
No curta brasileiro de 1989, produzido pela Casa de Cinema de Porto Alegre e dirigido pelo cineasta Jorge Furtado, intitulado “Ilha das Flores”, nos é mostrado uma realidade que ainda vivenciamos no Brasil: O grande abismo que existem entre as classes sociais no país. Abismo esse que é retratado de forma categórica e simples, mostrando todo o caminho percorrido por um tomate, de seu plantio até o consumo.
Toda a estrutura básica do sistema capitalista é exposta durante o caminho que o simples fruto percorre. Mesmo com um cérebro altamente desenvolvido e tendo nas mãos poderosas ferramentas, o ser humano não é capaz de fazer uma distribuição racional dos recursos naturais, e ainda depende do lucro como forma de distribuição de renda.
A linguagem direta utilizada no curta serve também para “chocar” os espectadores, que diante da humilhação e miséria das quais os irmãos, da mesma espécie, passam para conseguir um alimento que já foi rejeitado na mesa de uma família que, de diferente, tem apenas uma condição financeira mais favorecedora.
Essa indiferença continua sendo temperada nos dias de hoje, e seu condimento principal é o lucro, que impede que o bom senso e a ética prevaleçam diante de uma situação de exploração e pré-conceito, das quais diversas famílias encaram diariamente para conseguir o básico para a existência, que é o alimento.
A luta pelo direito não deve acontecer apenas para aqueles que têm as armas para o ataque e a defesa, ou seja, o conhecimento, que é dominado pelas classes abastadas. A luta pelo direito deve estar presente em toda a situação de descarte das minorias, e principalmente diante de toda contradição aos direitos humanos, claramente evidenciada no curta. O abuso que o homem gera para o próprio homem é repulsivo e continua sendo guiado pela ganância da promessa do lucro.
O chamado “télencéfalo” que os seres humanos possuem, dito tão evoluído, claramente está atrasado, e precisa continuar em evolução. Nenhum ser que permite barbaridades como essa acontecerem é digno de ser chamado de evoluído. Muito pelo contrário.
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