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Mostrando postagens de maio, 2020

Para quê?

Texto de 16 de Julho de 2018: Traí a minha namorada. Minha noiva... tínhamos feito muitas coisas já juntos... eu havia comprado casa, reformado, mobiliado... tudo pensando em uma vida a dois. Que, a mais pura verdade, eu sempre duvidei. Não duvidei por ela em si, duvidei por mim mesmo! Hoje moro com outra. Já há 4 meses moro com a outra, a mulher que eu traí a primeira... fiquei com ela para não ficar sozinho, e não sozinho apenas na cama. É uma situação complexa, porque quem vai entender e conseguir visualizar toda a figura é apenas eu... ela estava grávida, e isso me pressionou ainda mais: agi por instinto em ficar com ela. Apesar de saber que hoje um filho não segura mais a ninguém, juntou o fato dela estar grávida... foi uma bomba atômica na minha vida. Por quê tudo não é livre? Por quê não podemos ser mais nós mesmos? Sempre tem uma doença nova, sempre tem um preconceito novo... As pessoas são usadas e nem percebem como! Cadê o prazer? Cadê a exploração da curios

Desabafo Sobre Sindicatos

Desde os meus 14 anos que trabalho na indústria do ABCD Paulista. Já faz mais de 16 anos que convivo diariamente com pessoas ligadas a sindicatos e, depois de precisar do pessoal do sindicato por algumas vezes durante esses anos, gostaria de escrever sobre o meu sentimento quanto à atuação dos sindicatos nas empresas, e também gostaria de fazer uma comparação com o conceito de 'Union' que existe nos EUA, que, basicamente, é a forma que os sindicatos se organizam dentro das fábricas e outros ambientes produtivos por lá. A primeira empresa em que trabalhei, ainda como aprendiz do SENAI e logo depois como Eletricista de Manutenção, foi uma empresa do ramo químico e plástico da cidade de Diadema. Empresa esta ligada ao Sindicato dos Químicos de Diadema. Durante os 6 anos que eu trabalhei nessa empresa, eu nunca vi a atuação do sindicato dentro da fábrica, de nenhuma forma, nem mesmo quando havia eleição para a CIPA. Cheguei a ver, por duas vezes, o pessoal do sindicato fazendo a e

The Tomb of Edgar Poe

The Tomb of Edgar Poe by Stéphane Mallarmé Such as into Himself at last eternity changes him, the Poet with a naked sword provokes his century appalled to not have known death triumphed in that strange voice! They, like an upstart hydra hearing the angel once purify the meaning of tribal words proclaimed out loud the prophecy drunk without honour in the tide of some black mixture. From soil and hostile cloud, what strife! if our idea fails to sculpt a bas-relief to ornament the dazzling tomb of Poe, calm block fallen down here from an unseen disaster, let this granite at least set for all time a limit to the black flights of Blasphemy scattered in the future.
essa pequena casa precisa de uma dona para aguar as plantas e cuidar das orquídeas uma bela dona para manter tudo em seu lugar em seu coração uma dona para  cumprimentar os vizinhos e dizer bom dia gratuitamente o jovem rapaz que nessa pequenina casa mora não sabe se vai embora ou se se perde
The Free Man is a Warrior. I do not believe in any Rights that are not supported by the power required to enforce them #Nietzsche

sorte

a cama é quente acolhedora macia a cama encoberta estrutura esquenta é ninho proteção mãe fico na cama quando tenho medo como agora medo de mim mesmo o medo é o que me move o que me deixa parado o que tenho não é medo o que tenho é falta de sorte preguiça e covardia mas a sorte segue a coragem coragem, coragem se o que você quer é aquilo que pensa e faz coragem, coragem você pode ser sempre mais

construção

siga os seus sonhos siga os seus sonhos siga os seus sonhos siga os seus sonhos eles são só seus 'seguir' é verbo é ação é fazer da realidade o seu mundo o verbo vai te guiar para um mundo cheio de possibilidades um mundo novo um mundo de coragem você deve, pelo menos seguir porque seguir é caminhada e caminhada que deve ser cantada porque os escravos cantavam porque os tecelões cantavam porque as lavadeiras cantavam quem canta produz hoje, tempos frios onde as máquinas de gelado aço não dependem de música para trabalhar sonhe mas sonhe sério, sonhe junto e sonhe acordado e sonhe cantando você não vai mais sonhar vai fazer construir falou que sonhou e fez sonho realizado é aquilo que é sonhado e feito sustentado

Gancho

Será que eu sou tolo? Continuo falando sozinho... Não paro de pedir Pedir a quem? A um pai, capaz de tudo Eu não poderia pedir para uma mãe? Meu pai nunca foi próximo de mim Será que um outro pai seria? Este que inventei pode ser... Não importa a quem, preciso pedir Fé cega, faca amolada Não consigo mais pedir nada Perdi a fé Aquela fé dependente Aquela fé que deseja Precisei chegar no mais profundo ateísmo Para perceber que algumas coisas não são definíveis Nós, humanos, animais, definimos, enumeramos Etiquetamos, ingenuamente Pensamos que entendemos o que não se sente O coração do bebê começa a bater A borboleta eclode O morango cresce O homem chora O Sol se mostra É fácil se dar um pai É ainda mais fácil acreditar em um pai Mas, se quem acredita sempre alcança Por quê não podemos acreditar em nós mesmos? Fé cega, faca amolada, amolada porque corta