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Mostrando postagens de junho, 2012

Humildade Científica e Religião

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Vocês estão delirando! Quando vejo alguns debates sobre as muitas teorias científicas que vão contra algum ensinamento religioso, penso em como os participantes da discussão atuam. Geralmente os religiosos não mantém humildade alguma, não aceitam nem ao menos pensar ao viés do outro! Chega a ser arrogante, mas o impressionante é que os cientistas (grande parte, cerca de 93% da elite científica do planeta é ateísta), estão tomando uma postura muito semelhante. Como exemplo, cito Richard Dawkins, que com até um cunho de agressividade, debate ferrenhamente com os religiosos, e apesar de concordar com muitas das ideias de Dawkins, penso que não é o meio mais inteligente de fazer com que as pessoas aceitem a ciência, até mesmo em paralelo à religião. A pior forma de fazer alguém aprender algo é com imposição. E impor uma ideia é um crime à razão de qualquer um. É isso que as religiões fazem há milênios e é isso que o ateísmo moderno está fazendo com as pessoas. Sim, é uma missão muito

Dogville - 2003

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DogVille é um filme que no início choca com sua "excentricidade". Quase não terminei de assisti-lo! Depois da primeira hora, abortei a missão, e resolvi pesquisar mais sobre o filme, tentar descobrir qual a razão de ser tão elogiado e até tão "upado" via torrent. Li mais algumas resenhas e resolvi assistir DogVille até o final (são duas horas e cinquenta e sete minutos de filme)... Realmente vale muito à pena! O filme impressiona principalmente por um assunto que muito me agrada: tratar a realidade do ser humano, de sua vida em sociedade e de sua 'vontade de poder'. É interessante como as pessoas mudam de opinião quando enxergam que podem ganhar vantagem. Mas não é apenas isso. Grace (Nicole Kidman) não é uma moça linda à toa. O diretor Lars Von Trier pensou no instinto feminino e masculino, e é horrível, diante de todas as qualidades de Grace e a sua imensa capacidade de perdoar, o que os cidadãos de DogVille acabam fazendo com a pobre moça. Não se d

Das Experiment (A Experiência) - 2001

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Encontrei este filme por acaso. Isso mesmo, estava procurando pelo filme de 1995 que tem o mesmo nome em português, só que não tem nada a ver com o tema deste filme alemão. O conteúdo deste filme é estudado no curso de psicologia de algumas universidades, pois explora o lado "negro" do homem, que se resume na famosa frase: "Quer conhecer um homem, então dê poder à ele!". Sinopse: Tarek Fahd (Moritz Bleibtreu) participa com outros 19 candidados em experimento de uma simulação em uma prisão por duas semanas, anunciada num jornal. Os candidados são selecionados pelo computador para ser prisioneiros ou guardas. O experimento começa tranquilo, mas rapidamente corrompe os guardas, em particular Berus (Justus von Dohnanyi), que desenvolve tendências megalomaníacas. Prof. Klaus Thon (Edgar Selge), que já previa todas essas reações desde o começo, não acaba com o experimento. Com o passar do tempo, os guardas passam boa parte do tempo tentando esconder suas ações e mante

Casamento

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É incrível como as mulheres pensam no casamento. O maior sonho da vida delas é o de se casar (ao menos o sonho da maioria das mulheres, mesmo atualmente). Se elas passam dos 27 anos sem casar, ai a esperança já cai uns 75%. O casamento é usado como uma forma de projetar a felicidade de um na felicidade do outro, a velha história platônica das metades de uma laranja. Conheço muitas mulheres "solteironas" que elas não só são infelizes como sem querer demonstram isso, até mesmo nas redes sociais, quando colocam em seus status coisas que adolescentes postam (e na mesma forma que os adolescentes colocariam), como por exemplo "namoricos" e "baladinhas". A verdade é que não basta apenas ser feliz. Devemos mostrar para todo mundo as nossas felicidades, as nossas alegrias, a nossa prosperidade, o que calçamos, o que vestimos, no que andamos e com quem namoramos. A sociedade está doente, e a humildade é esquecida (propositalmente). Penso que antes de ser feliz co
Eu nunca senti uma profundidade tão grande nos meus sentimentos, minhas sensações, principalmente ao som de algumas músicas ao toque do meu violão. Estou ouvindo, comendo e fazendo a maioria das coisas como se fosse a última vez que eu às fizesses. Sinto amor pela vida, pela existência, pela individualidade. Acho que agora eu entendo um dos pontos em que Nietzsche disse sobre ser "Além-do-Homem"... Compreendo a incerteza do meu próprio destino, sabendo apenas a consequência que terei no final, a morte.