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Mostrando postagens de novembro, 2014

1983 - Christine

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Christine (John Carpenter, 1983) é um filme de terror americano baseado no livro homônimo de Stephen King, também publicado em 1983. O filme se passa em 1978, e conta a história de um adolescente que se impressiona e compra Christine, que estava abandonada no quintal de um senhor "de poucos amigos". Ao longo do filme, Christine gera mudanças no caráter do jovem Arnold Cunningham, que depois da compra do carro deixa de ser o nerd excluído do colégio e passa a ser um bad boy vingativo. Apesar de possuir bastante ficção, não estrelar nenhum ator que tenha realmente deslanchado carreira no cinema, e ser um filme que se popularizou na televisão, Christine possui efeitos muito interessantes e cenas de ação bem boladas e instigantes. Podemos fazer um contraponto com a história do filme e a atualidade dos nossos mercados: A mudança de personalidade que Arnold passa a ter quando adquire Christine não é muito diferente da que alguns jovens (e até adultos, senhores) passam a apre

2004 - Estamira

'Estamira' é um documentário "biográfico", que narra a vida de uma catadora de resíduos recicláveis no aterro no aterro sanitário do Jardim Gramacho, no Rio de Janeiro. Estamira Gomes de Sousa apresentava distúrbios mentais, e chamou a atenção do diretor de cinema Marcos Prado quando este realizou uma visita ao aterro e a observou, proferindo discursos que apresentavam, ao mesmo tempo, loucura e lucidez profunda. O documentário é um pouco longo, mas não deixa de ser interessante. Depois de um passado de traições e profunda crença religiosa, o longa retrata as mazelas e as possíveis causas do caso clínico de Estamira, que era esquizofrênica. Estamira infelizmente faleceu em 28 de setembro de 2011, nos corredores do hospital Miguel Couto, no bairro carioca do Leblon, por decorrência de uma infecção no braço, que se agravou e a levou a óbito por septicemia. Bibliografia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Estamira http://www.imdb.com/title/tt0427221/

Minha Honda PCX 150cc 2014/2014

Sei que estou atrasado para falar desta moto. Minha moto anterior foi uma Honda Lead 110, também adquirida neste ano (leia mais sobre a minha experiência com a Lead aqui ). Vendi a Lead por dois motivos cruciais: Baixa segurança para pilotagem (roda pequena, 10"), e pouco amortecimento, até também por conta dos pequenos pneus (eu já estava com dores na coluna). Mesmo assim, a Lead continua sendo a moto mais econômica que já tive. Continuei no segmento de scooters, pela economia de combustível, relativa agilidade dentro da cidade e baixo índice de roubo. As XT's deixaram saudades, mas depois de você ouvir o som do cano de um revolver batendo no seu capacete a primeira vez, não tem como não querer isso nunca mais. Depois de muita pesquisa em diversas concessionárias Honda de São Paulo e do ABCD paulista, a que encontrei o melhor preço continuou sendo a Japauto, além do excepcional atendimento. Quanto a moto, só alegrias. O sistema Idling-Stop surpreende pelo 'timing'

A tragetória de Luís Gama e a questão das cotas raciais

Percebemos que não só no Brasil, que é um país historicamente marcado pela exploração dos índios e de sua terra, larga escravidão e disseminado racismo e intolerância, mas no mundo todo, a questão das cotas raciais continua sendo amplamente discutida e aplicada, mesmo com a grande divisão da opinião pública quanto ao assunto. Sem pretensão de denotar alguma parcialidade ideológica sobre o assunto, o autor deste texto não pretende expor apenas sua própria opinião, mas também analisar a necessidade da aplicação da política de cotas raciais não só para o ingresso em universidades públicas e privadas, mas principalmente para a composição de cargos públicos de alta hierarquia e de extrema responsabilidade na sociedade. A justificativa para a implantação de um sistema de cotas em uma sociedade é a de que, certos grupos étnicos específicos, em razão de algum processo histórico depreciativo, teriam maior dificuldade de mobilidade social e oportunidades educacionais, oportunidades que

Imparcialidade

O que será um blog se não um canal para a pura, simples e direta expressão de nossas opiniões? O blog já possui em si mesmo esse propósito, que deve ser utilizado pelos cidadãos em uma democracia. Não só um blog qualquer, mas todo canal público e disponível para todos na internet deve ter esse propósito. Isso significa que canais de comunicação assim são imparciais, deixando para quem escreve os seus posts a livre exposição de suas ideias, opiniões, críticas e tudo o que der na mente de um blogueiro. Depois de "tantos anos de internet", sabemos o que pode surgir dessas cabecinhas... Uma vez escutei o Sílvio Santos dizer que o apresentador de telejornal não deveria fazer nada além de expor a notícia, sem expor a sua opinião. Para ele, a opinião do jornalista ou do próprio jornal deveria ser transmitida em um quadro separado da apresentação das notícias, como comumente vemos, por exemplo e por coincidência, nos telejornais do canal SBT. Se entrarmos nos problemas que as vezes