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Mostrando postagens de abril, 2016
Eu sou louco Mas só eu sei As pessoas pensam que sou normal Não sou normal Mas estou na norma Faço parte de um futuro errado Um futuro imposto Fui docilizado Domesticado A diferença é que eu sei Eu sei E sabendo que eu sei Tomo cuidado Os outros são os outros E não são como eu Eu não estou sozinho Mas o grito O grito gultural que dou Não é alto o suficiente Meus irmãos não escutam Não quero nenhum prazer Nenhum estranho prazer A não ser aquele de perceber Que as coisas poderiam mudar Ser diferentes Recomeçar é comigo Renascer Para isso, é necessário morrer Morrer dói, é morrer Coragem, você precisa morrer denovo

Sonhos

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"Nada é tão nosso quanto os nossos sonhos." Nietzsche Quais são os seus sonhos? Eu tenho muitos... Mas considero que muitos deles não são meus Foram plantados Talvez foram sonhos de outros Que realizei para mim Quais são os meus sonhos? Ser um excelente dançarino Um excelente cantor Um justo, um juiz Não um burocrata Entreter e defender Me servir Me entregar de bandeja Me vestir da forma que eu quiser Sem estar inserido em padrões Macho e fêmea? Você consegue diferenciar o sexo das borboletas? Like a popstar Ter o meu estilo Guiado pela natureza Pelo meu clima Pelo ambiente Pelo acaso Os meus sonhos mesmo Aonde estão? Ainda são meus sonhos Estes eu tive medo Eu tenho medo Não estão guardados, nem esquecidos Os meus sonhos estão oprimidos Oprimidos pela comida na mesa, pela vida na cidade grande Pela água, pela luz, pelo telefone Pelo empréstimo que fiz Para realizar um sonho Que não era o meu Prince June 7, 1958 – April 21, 201

Da vida

Eu quero o néctar O suco puro O núcleo duro A vulva da vida

Necessidade

As pessoas que não tiveram pobreza Precisam ter um pouquinho As pessoas que não sentiram fome Precisam sentir um pouquinho As pessoas que não trabalharam como homem Precisam trabalhar um pouquinho Aqueles que não acordaram cedinho Precisam acordar cedo um pouquinho Aqueles que nunca deram uma ajuda Precisam dar um pouquinho As pessoas que nunca tomaram chuva Precisam tomar chuva um pouquinho Aqueles que ainda não fizeram amor Precisam fazer devagarinho

Você Leu

Não quero gêmeo parasíctico Não quero nada que me roube O que eu já não tenho Se for pra roubar a minha liberdade Que me coloquem de castidade Quando um conhecido me diz Que me mandou uma mensagem E que eu a li e não respondi Me pergunto: Que bruxaria é essa? Se a mensagem foi lida Por quê ela não foi respondida? Por quê eu não fui visitado? Eu não quero ser perseguido Nem vigiado Você não pode cercear a minha liberdade Nascemos livres E sendo livres Podemos, ao menos, escolher Se mentiras merecem respostas Venha me ver Olhe nos meus olhos Veja a nova espinha que nasceu no meu rosto Veja a bagunça da minha casa E o colorido das minhas roupas Foto? Por quê eu tenho que colocar uma foto minha? Realmente importa? De que carece a minha identificação Se quem tem o meu contato já me viu? Ó mundo cruel... Não. O mundo não é mais só cruel Ele é cruel e vaidoso Vaidoso no sentido de que nada faz sentido O sentido está no outro, sempre