Injetoras com motor Servo-Controlado, valem a pena?

Tive a oportunidade de testar algumas máquinas injetoras de plástico servo-controladas há alguns meses. Máquinas bem modernas em vista das convencionais, inclusive. As que testei trabalhavam com um sistema em que o motor só atuava em sua velocidade de trabalho conforme a pressão que fosse programa da IHM. Esta máquina em questão era uma injetora HAITIAN Série Marte de 800 toneladas de força de fechamento. Conforme as fotos e gráficos abaixo, podemos comparar a precisão de injeção e como o sistema servo-controlado funciona:
Fig. 1.0: Visualmente, uma máquina injetora como qualquer outra.
Fig. 1.1: Gráfico de comparação das variações de injeção em vista de máquinas com bombas hidráulicas comuns e de vazão variável. Clara vantagem.
Fig. 1.2: Simples amostra da hidráulica de cada tipo de máquina.

O motor é um do tipo comum, porém com um encoder integrado e dedicado ao inversor de frequência da máquina, que possui uma programação específica para este tipo de equipamento. A máquina injetora que testei possuía até um sistema de ar-condicionado integrado ao inversor, original do projeto da máquina, pois os inversores e os filtros de harmônicos emanam muito calor, e podem não trabalhar bem sob alta temperatura.

Minha impressão: Muito mais econômicas e de respostas super rápidas, fiquei impressionado! Não devem nada às convencionais.
Agora, em comparação com a série Zhaphir, da Haitian, já existem grandes desvantagens, já que estas são puramente elétricas, com servo-motores no fechamento, na unidade injetora e na injeção. Este modelo lembra muito um "robô de três eixos", se tratando dos motores e de sua CPU, por exemplo.

Sem dúvidas que esta tecnologia é um grande salto que a indústria do plástico realizou, e com a crise energética que o nosso planeta está sofrendo, não vejo que seja inviável que só se fabrique máquinas assim.
T+!

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