Vaginas tem diferenças SIM!

Vulvas, bucetas, periquitas, vaginas, perereca, tapete de bêlos, rachada, molhada, apertada, tcheca, pussy, bucetão, partidão, capôzinho, capôzão, prexeca, bacalhau seco, pepeca... Coisas boas e amplamente conhecidas costumam ter vários nomes...

Quando eu tinha 14 anos, era aprendiz do SENAI em uma empresa de plásticos na Grande São Paulo, em Diadema. Foi uma fase de muito trabalho e estudo. Tanto, que, apesar de mais novo, pensava menos em sexo do que penso hoje. Nessa época (já há mais de 10 anos) já não era mais virgem, mas, como não tive uma namorada para a prática assídua e constante do sexo, minha experiência era limitadíssima: não entendia nada de pele, cheiros, sabores, gestos, preliminares, palavras nos ouvidos, toque, e via discorrendo...

Eu tinha apenas 14 anos em meio a uma turma que a média de idade era um pouco maior do que a idade do meu pai, na época. Os caras se referiam a mulher de uma forma diferente, brincavam de forma diferente àquela que eu via no colégio e no SENAI, falavam de coisas que eu não tinha vivido. A troca de experiências foi boa, porque eles me contavam das suas histórias, dos seus casos, das amantes, davam dicas de conquista (imaginem peões de manutenção dando essas dicas)...

O meu grande amigo "Negão", um mineiro muito esperto, inteligente e super inteiro para a idade que ele tinha, uns 50 anos na época, me ensinou muita coisa, me ajudou muito na área da eletricidade, e segurou as pontas pra mim várias vezes... Foi uma pessoa muito importante na minha carreira profissional porque peguei um pouco o estilo dele trabalhar: quieto e concentrado. Quando em grupo, descontraído, sem autoridade nenhuma, sempre com segurança no que fazia.

O Negão era o único que era reservado para falar da vida pessoal, mas me contou bastante coisa sobre a sua época de "comedor", dançarino de lambada e galanteador das noites paulistanas dos anos passados.

Ele não demonstrava ficar muito atrás da mulherada como os outros. Parecia sempre satisfeito com o que tinha em casa (minha impressão).

Quando eu estava em um veneno tremendo, chegando forte nas meninas, ele me falou uma coisa que ficou: "Cabelinho, não escolhe muito não porque buceta é tudo igual! Se você só quer comer, vai e come a que quer te dar, porque quem come qualquer coisa está sempre mastigando!"...

Fui mastigando, sempre. Meu critério sempre foi mais aberto, acho que por causa deste provérbio que levei comigo.

Até certo ponto da minha vida achei que o Negão tinha razão: vulva é vulva e são todas iguais. Achava isso porque eu simplesmente penetrava pra gozar e pronto! Não curtia o sexo, não apreciava os movimentos, não prestava atenção no contato da glande com a vulva, em como as partes se apertam, em como o pênis é acariciado pela vulva, em como o escroto se movimenta e encosta no corpo da mulher...

Tenho sorte (ou talvez azar) de ainda não ser pai.

Só depois dos meus 20 anos que eu pude comprovar e fazer cair por terra aquela teoria que o sábio Negão me passou: bucetas não são iguais. Mesmo!

Acredito que o que o Negão me disse tenha sido para desenvolver a minha coragem e fazer com que eu deixasse aquele ar de nerd compenetrado um pouco de lado e fosse para cima da mulherada. Feia, bonita, gorda, magra, gostosa, coroa, novinha... Isso fez com que eu não importasse. Me ajudou muito! Tive muitas experiências por causa desse "critério mais aberto"... Algumas levaram a histórias que renderão outros posts.

Vulvas não são iguais. E, pasmem: esqueçam o corpo da mulher para definir como é a vulva que ela tem! Já saí com uma gorda de 110Kg que tinha uma buceta maravilhosa! Depois que eu colocava, não queria mais tirar e cada vez que eu entrava e saia o meu pênis ficava mais duro, mais ereto em cada bombada! Ao passo que, já saí com uma petit de 55Kg, mina de academia, tratada a pão de ló, tudo natural, bunda linda, corpo torneadíssimo, que, na hora do sexo, era horrível! Tatuagens de pimenta nem sempre fazem sentido!

O foco deste post é a vagina, não vou falar de outros aspectos do sexo, porque essa menina da academia era até animada, não era frigida, mas, cada vez que eu colocava, sentia que a vagina dela ficava tão molhada que pingava! Era uma lubrificação muito líquida, pouco viscosa! O meu pau entrava muito duro, eu estava cheio de desejo, mas na penetração não havia "atrito", contração. Sentia que não apertava legal, de maneira que a minha glande desinchava e o meu pênis ficava menos duro. Logo, o orgasmo era mais difícil: depois da primeira raramente havia uma segunda... Resultado: sai como o "cara do pau mole"... Minha ferramenta é boa e sei usar, sabia que tinha algo de errado...

Outra coisa que percebi: mulheres que já tiveram um bebê por parto normal tem uma vulva mais gostosa. Eva, Suely, Patrícia, Flávia, doces lembranças...

Nem tudo o que reluz é ouro.

Uma vez saí com uma menina da universidade, metida nos paranauês do pompoarismo... Foi uma conquista muito difícil, um ano, sempre saindo como o rejeitado. Quando comecei a pisar e parar de ir atrás, aconteceu. Quando eu a conheci e ela começou a falar de sua perícia no pompoarismo eu fiquei louco! Ela disse que já tinha quebrado um pepino na aula... OO

Quando, enfim, aconteceu, não foi tão bom quanto eu imaginava. Foi apertado para entrar, mas, durante o "vuco vuco", não tinha a mesma rigidez das boas, a mesma pele, o mesmo fluído. Fiz de tudo para ela gostar muito, porque ela era muito gostosa, mas, pra mim, não foi legal. É bom fazer a menina perceber que você não será o bibelô dela. Abandonei...

Nunca quis ninguém para, apenas, andar no shopping. Alguém vistoso, bonito, que chama a atenção dos outros. Tampouco escolhi a minha atual namorada por causa do sexo, porque, não é dos melhores. Perde para a gordinha!

Vejam, não estou falando apenas de química. Estou falando de encaixe, de toque, de movimentação. É diferente, porque química a gente sente já no beijo...

Tive boas experiências também com negras e morenas. Quando a mulher é morena e já foi mãe, meodeos, 5 seguidas e umas duas sem tirar de dentro!

Antes deste meu relacionamento sério estava, ficando com uma menina que a mãe era uruguaia e o pai brasileiro, meio moreno. A menina era moreninha do olho puxadinho, bonitinha, mas não top. Ela tinha muito silicone e praticava pole-dance. A primeira vez que saímos e transamos, gozei já na quarta bombada, tamanha era a gostosura!

Sobre loiras naturais, não tenho o que falar também, todas bem normais. O tempero é a empolgação mesmo. lembrando que estou avaliando apenas as vulvas... Se a mina sabe sentar, se ela é frigida, se ela vira de quatro, se ela libera o play, não está em questão. As vezes o homem só quer uma mulher frigida que fique de bandeja pra ele, outras ele quer movimento... Questão complexa... Eu nunca fico na mesmície.

Enfim, não estou diminuindo as mulheres, muito pelo contrário, estou as vangloriando! Se não houvesse as diferenças, a vida não teria graça! É claro que elas podem ter reclamado do meu pau torto, grande e grosso, mas ainda não fiquei sabendo. ˆˆ

Enfim, sem preconceitos. Se aquela sua amiga gordinha quer ter algo contigo, se dê uma chance. Vivemos com padrões pré-estabelecidos de beleza que são uma falácia! Seja um experimentador! Com conciência e camisinha, sempre! Mas, a camisinha deve ser tirada para que exista todo o trabalho dos sentidos. Por isso, construa um relacionamento com confiança total. Afinal, o pênis também é um órgão sensorial! A vulva também! O corpo! Vamos nos sentir juntos!

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