O Ódio

Será o ódio o antônimo do amor?
O ódio é algo bem mais simples que o amor. O ódio é evidente em sua expressão. O ódio se expressa, é explosão. O ódio é quando aquela maldade, aquele pré-conceito, aquele sentimento de indiferença, já não consegue mais ficar preso, guardado.
Quando se tem o fenômeno de liberação do ódio existe entre os semelhantes, temos um onda de ódio, de intolerância. É o que estamos vivenciando no Brasil. E piorará...
Jair Bolsonaro, com seus muitos discursos (eleitoreiros, controversos, contraditórios, difamatórios, caluniosos, odiosos, populistas) faz desabrochar o que o povo tem de pior. Faz brotar o que estava represado, pausado, quieto, omisso, escondido, em cada um.
Essa chamada "Direita" brasileira de nada sabe do espectro político. Essa direita é uma classe média-alta que não queria que classes baixas tivessem fácil acesso aos carros, pois isso geraria trânsito. Não queria que houvesse fácil acesso às universidades públicas e privadas, através do Enem, do PróUni, do FIES. Essa classe abastada não queria que pobre pegasse avião. Negros, então... o engraçado é que muitos negros tem preconceito de seus próprios irmão de raça!
Sim, o ódio está exposto, à mostra.
Um ensaio sobre a cegueira deixou de ser ensaio e virou realidade declarada.
Brasil, o que houve conosco?
Somos um país. Ainda seremos?

Ps.: Enéas Ferreira Carneiro deve estar se remoendo em seu túmulo. Duvido que concordaria com este movimento fascista e sem verve, sem inteligência e tolerância!

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