O famoso "Jeitinho Brasileiro"
Tudo bem pessoal!
Bom, nesta madrugada do dia 09 de Setembro, assisti na MTV a reprise do programa "MTV debate", aquele que o Lobão (que por sinal considero um singular pensador) apresenta, e o tema foi sobre o famoso "jeitinho brasileiro", aquele que conhecemos muito bem, que leva as coisas geralmente na "amizade", que sempre deixa algo pra alguém, que deixa as coisas pra depois, que gosta de uma "gambiarra", que coloca burocracia em tudo, que gosta de puxar o saco dos gringos, e desvalorizar o que é nacional, bom, o famoso "jeitinho", que muitos de nós possuímos, e conhecemos muito bem.
Não me considero um nacionalista, tampouco um patriota, mas gosto do Brasil. É um bom país para se viver, mas isso é para quem já está acostumado com esta terra brasilis. Sempre trabalhei em empresas em que os fundadores eram estrangeiros. Italianos, espanhóis, e agora, uma multi nacional americana, montadora de veículos, e percebi que o brasileiro continua fazendo como os índios fizeram a ~ 510 anos atrás, deixando os sedentos estrangeiros explorarem a nossa terra e a nossa mão de obra. É claro que a grande industrialização nacional não seria nada sem eles, mas, pessoal, não deveria ser o contrário?
Compreendo que "infelizmente", o capital está nas mãos deles... E até o que já foi nosso um dia (Vale do Rio Doce, Telesp, Petrobrás, etc)...
Hoje em dia, trabalhamos em peso para estrangeiros, e ainda não conseguimos fazer com que trabalhassem para nós. É claro que essa questão envolve também um pouco do ego de cada um, mas isso é importante para que tenhamos um know-how próprio, uma boa base técnica e administrativa puramente nacional, sem depender integralmente do que é estrangeiro, e algumas vezes, forasteiro.
Sempre, sempre mesmo, ouvi muita música internacional, e continuo ouvindo muito, mas já faz aproximadamente uns 5 anos que eu tenho começado a incluir bons repertórios nacionais nas minhas "audio sessions" (nada nacionalista este termo, não?), e concluí que nós brasileiros não perdemos em absolutamente nada para os gringos, temos extrema qualidade técnica e letras bastante inteligentes, isso em todos os cenários da música nacional, principalmente no rock.
Outro ponto interessante é desenvolvimento em equipamentos e até mesmo em automóveis. Percebo que as empresas gringas têm tanto "medo" dos nossos puros e originais produtos 100% nacionais, que acabam, de alguma forma, boicotando o desenvolvimento de empresas nestes âmbitos. Um bom exemplo e bem conhecido é o da Gurgel Indústria e Comércio de Veículos S. A., que foi extremamente prejudicada pela grande chegada dos importados ao Brasil, e por vários outros motivos, inclusive a traição do governo brasileiro em prol das multi nacionais, consulte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Gurgel
http://www.doutrina.linear.nom.br/Artigos/Antigos/Gurgel.htm
Isso também acontece no cenário eletroeletrônico. Quem não lembra da Cygnus, da Quasar, da Gradiente... No cenário nacional, se tratando de marcas de qualidade, a Lando ainda se mantém no mercado, atribuindo parcerias, e oferecendo-nos equipamentos de imensa qualidade, que não perdem em absolutamente nada para os estrangeiros, fora que o pós venda é excelente, e o contato comercial é direto com um dos sócios fundadores.
Bom pessoal, é isso.
Penso que sempre fomos "boicotados"... Muitas vezes de forma "oculta", mas fomos. E somos obrigados a continuar com eles em nossos lares, como eu, por exemplo...: Renault, Yamaha, Dell, Samsung, HP, Sony, Denon, LG, Pioneer, Philips...
Mas mesmo que eu compre umas caixas acústicas da JBL (as que eu quero - US$2000,00), não deixarei as minhas Gradiente Concert de lado, e irei avaliar o custo benefício das Lando, inclusive a TV do quarto da minha mãe é Gradiente, comprada em 2007, e está ainda a toda prova...
Vamos Brasil! Projetar e investir! Temos excelentes cabeças pensantes para isso!
Abraço!
Bom, nesta madrugada do dia 09 de Setembro, assisti na MTV a reprise do programa "MTV debate", aquele que o Lobão (que por sinal considero um singular pensador) apresenta, e o tema foi sobre o famoso "jeitinho brasileiro", aquele que conhecemos muito bem, que leva as coisas geralmente na "amizade", que sempre deixa algo pra alguém, que deixa as coisas pra depois, que gosta de uma "gambiarra", que coloca burocracia em tudo, que gosta de puxar o saco dos gringos, e desvalorizar o que é nacional, bom, o famoso "jeitinho", que muitos de nós possuímos, e conhecemos muito bem.
Não me considero um nacionalista, tampouco um patriota, mas gosto do Brasil. É um bom país para se viver, mas isso é para quem já está acostumado com esta terra brasilis. Sempre trabalhei em empresas em que os fundadores eram estrangeiros. Italianos, espanhóis, e agora, uma multi nacional americana, montadora de veículos, e percebi que o brasileiro continua fazendo como os índios fizeram a ~ 510 anos atrás, deixando os sedentos estrangeiros explorarem a nossa terra e a nossa mão de obra. É claro que a grande industrialização nacional não seria nada sem eles, mas, pessoal, não deveria ser o contrário?
Compreendo que "infelizmente", o capital está nas mãos deles... E até o que já foi nosso um dia (Vale do Rio Doce, Telesp, Petrobrás, etc)...
Hoje em dia, trabalhamos em peso para estrangeiros, e ainda não conseguimos fazer com que trabalhassem para nós. É claro que essa questão envolve também um pouco do ego de cada um, mas isso é importante para que tenhamos um know-how próprio, uma boa base técnica e administrativa puramente nacional, sem depender integralmente do que é estrangeiro, e algumas vezes, forasteiro.
Sempre, sempre mesmo, ouvi muita música internacional, e continuo ouvindo muito, mas já faz aproximadamente uns 5 anos que eu tenho começado a incluir bons repertórios nacionais nas minhas "audio sessions" (nada nacionalista este termo, não?), e concluí que nós brasileiros não perdemos em absolutamente nada para os gringos, temos extrema qualidade técnica e letras bastante inteligentes, isso em todos os cenários da música nacional, principalmente no rock.
Outro ponto interessante é desenvolvimento em equipamentos e até mesmo em automóveis. Percebo que as empresas gringas têm tanto "medo" dos nossos puros e originais produtos 100% nacionais, que acabam, de alguma forma, boicotando o desenvolvimento de empresas nestes âmbitos. Um bom exemplo e bem conhecido é o da Gurgel Indústria e Comércio de Veículos S. A., que foi extremamente prejudicada pela grande chegada dos importados ao Brasil, e por vários outros motivos, inclusive a traição do governo brasileiro em prol das multi nacionais, consulte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Gurgel
http://www.doutrina.linear.nom.br/Artigos/Antigos/Gurgel.htm
Isso também acontece no cenário eletroeletrônico. Quem não lembra da Cygnus, da Quasar, da Gradiente... No cenário nacional, se tratando de marcas de qualidade, a Lando ainda se mantém no mercado, atribuindo parcerias, e oferecendo-nos equipamentos de imensa qualidade, que não perdem em absolutamente nada para os estrangeiros, fora que o pós venda é excelente, e o contato comercial é direto com um dos sócios fundadores.
Bom pessoal, é isso.
Penso que sempre fomos "boicotados"... Muitas vezes de forma "oculta", mas fomos. E somos obrigados a continuar com eles em nossos lares, como eu, por exemplo...: Renault, Yamaha, Dell, Samsung, HP, Sony, Denon, LG, Pioneer, Philips...
Mas mesmo que eu compre umas caixas acústicas da JBL (as que eu quero - US$2000,00), não deixarei as minhas Gradiente Concert de lado, e irei avaliar o custo benefício das Lando, inclusive a TV do quarto da minha mãe é Gradiente, comprada em 2007, e está ainda a toda prova...
Vamos Brasil! Projetar e investir! Temos excelentes cabeças pensantes para isso!
Abraço!
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