Sobre a Soberba
Bom dia!
Ontem foi mais um daqueles dias cheios de trabalho, onde a sua opinião sempre vale menos que a dos outros, o fascismo generalizado e a competição sem lógica e fundamento de cada um mostrar o que pode, tem, acha que é ou acha que sabe chega naquele ponto em que você precisa contar até dez várias vezes ao dia. O importante é sempre ter simpatia e sorriso no rosto, certo?
Um colega de trabalho acabou de se divorciar, faz menos de um ano, e está sedento por namorar, conhecer uma pessoa. O problema é que seu desespero é tão grande que ele, sempre que encontra alguma pretendente, vai "muito em cima", de forma que a moça acaba por se sentir até sufocada... Isso que quem está junto do cara também se sente assim, porque são tantos títulos, tantos 'achievements', tantos méritos e tantas qualidades que qualquer um se sente mal. A soberba não tem limites.
O que vivenciei ontem já virou rotina. Não acontece apenas com o meu amigo: em qualquer lugar que vou e me relaciono com pessoas, inocentemente, até: a soberba virou padrão.
E não é um problema meu... talvez eu seja até chato em ficar reparando, mas a verdade é que é automático, não me sinto à vontade no ambiente e a ojeriza que sinto é grande.
Essa competição que a lógica do consumo desenfreado colocou nas cabeças humanas é ridícula! Que competição subliminar é essa?
Outra coisa: falar sobre trabalho quando se sai dele.
Vamos morrer. Pronto! Vamos morrer. Já vendemos nosso tempo demais para carregar o fardo do trabalho para fora da empresa.
Esse é o ponto da filosofia prática que você diz: realmente, a igreja não estipulou os pecados capitais à toa. Quanto mais se aprofunda na filosofia, no bem viver e nas práticas das boas relações humanas, mais se chega na religião.
Mas a religião não é "santa", não... essa competição, essa busca pelo "ovo de colombo" também é fomentada por ela.
Que as pessoas falem menos de coisas e títulos, e falem mais de sensações.
Ontem foi mais um daqueles dias cheios de trabalho, onde a sua opinião sempre vale menos que a dos outros, o fascismo generalizado e a competição sem lógica e fundamento de cada um mostrar o que pode, tem, acha que é ou acha que sabe chega naquele ponto em que você precisa contar até dez várias vezes ao dia. O importante é sempre ter simpatia e sorriso no rosto, certo?
Um colega de trabalho acabou de se divorciar, faz menos de um ano, e está sedento por namorar, conhecer uma pessoa. O problema é que seu desespero é tão grande que ele, sempre que encontra alguma pretendente, vai "muito em cima", de forma que a moça acaba por se sentir até sufocada... Isso que quem está junto do cara também se sente assim, porque são tantos títulos, tantos 'achievements', tantos méritos e tantas qualidades que qualquer um se sente mal. A soberba não tem limites.
O que vivenciei ontem já virou rotina. Não acontece apenas com o meu amigo: em qualquer lugar que vou e me relaciono com pessoas, inocentemente, até: a soberba virou padrão.
E não é um problema meu... talvez eu seja até chato em ficar reparando, mas a verdade é que é automático, não me sinto à vontade no ambiente e a ojeriza que sinto é grande.
Essa competição que a lógica do consumo desenfreado colocou nas cabeças humanas é ridícula! Que competição subliminar é essa?
Outra coisa: falar sobre trabalho quando se sai dele.
Vamos morrer. Pronto! Vamos morrer. Já vendemos nosso tempo demais para carregar o fardo do trabalho para fora da empresa.
Esse é o ponto da filosofia prática que você diz: realmente, a igreja não estipulou os pecados capitais à toa. Quanto mais se aprofunda na filosofia, no bem viver e nas práticas das boas relações humanas, mais se chega na religião.
Mas a religião não é "santa", não... essa competição, essa busca pelo "ovo de colombo" também é fomentada por ela.
Que as pessoas falem menos de coisas e títulos, e falem mais de sensações.
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