31 de OUTUBRO DE 2025

 Bom dia, boa tarde, boa noite.


Como eu era mais feliz quando escrevia com um pouco mais de consistência neste espaço. Hoje, com 36 anos, sem ver o meu filho há 1 ano e 2 meses devido a falsas denúncias e alienação parental e morando em uma cidade do interior, sem amigos e parentes... condição bem diferente. Com certeza, no ano passado eu morri. Passei o meu pior período cármico dessa minha existência. A verdadeira vítima de um relacionamento tóxico são os nossos filhos. Os nossos familiares, os nossos pets e até as nossas coisas perdem com uma relação destas.

Realmente, tudo na minha vida era veneno: não gosto do termo tóxico, porque é fácil falar que está num relacionamento tóxico, mas ninguém quer falar dos próprios venenos, problemas. As vezes, as suas qualidades refletem no seu parceiro como um problema, e até mesmo os seus defeitos. Resultado de ter escolhido um parceiro errado. Ninguém é perfeito e você precisa buscar alguém na medida da sua imperfeição.

Eu sigo forte. Eu estava altamente depressivo, com burnout, trabalhando em uma empresa sem estrutura (apesar de ser uma enorme multinacional). Quando recebi um oficial de justiça me ordenando para eu sair do apartamento que eu comprei com recursos que conquistei sozinho, desde a minha adolescência, eu tive que mudar. Virei a minha própria mesa. Não me rendi as ameaças e tramas da ex-mulher, diga-se de passagem, uma pessoa que me jurou que jamais faria qualquer coisa como essa.

Vou literalmente até o fim. Ela é tão honesta que está morando no apartamento sozinha com o meu filho e nem o condomínio ela paga. Estou travado juridicamente, não posso fazer nada devido as falsas denúncias da parte criminal. Realmente, fizeram uma engenharia jurídica maligna para me prejudicar. Mas... eu reitero, vou até o fim. Vou buscar reparação. Eu vou buscar a reparação até o processo não ter mais pra onde ser movimentado.

Depois do que aconteceu comigo passei a ver as coisas de outro modo: os viciados, os mendigos nas ruas, os estressados, por exemplo, já não são pra mim apenas característica do que chamam de "caráter" (que é outra palavra que eu acho capciosa). Vejo como verdadeiras vítimas, daqueles que se dizem as verdadeiras vítimas da sociedade. O Brasil se transformou em um local do 'Direito do Autor', da 'Ditadura das Minorias', e isso a sociedade já percebeu, só que ninguém tem a solução. Colocaram um deputado inútil para ser presidente a um tempo atrás, que contra isso, nada fez, somente a favor.

A que mais ajudou a remar contra essa maré foi a presidente mulher, Dilma, que sancionou a lei de Alienação Parental (que, inclusive, querem derrubar). Alienação parental existe e meu filho, eu, meu cachorro, minha mãe e minha família inteira somos vítimas.

Eu achava que isso nunca iria acontecer comigo, meu caro leitor. Mas, aconteceu. E, eu precisava escrever sobre isso. Hoje em dia qualquer um está sujeito a mentiras, não se averigua mais nada... estamos já em uma ditadura para fomentar os negócios dos advogados, movimentar os tribunais, os consultórios médicos, as clínicas de psicologia. E, criamos e criamos mais e mais problemas, para continuarmos vendendo as soluções.

Eu estou livre e procuro ser positivo e sempre enxergar de um lado bom. Estar longe daquela mulher, mesmo sem o meu apartamento, sem as minhas coisas, sem tudo, me faz voar de alegria. O grande problema que sempre me traz de volta para o chão é o fato de estar sem ver o meu filho, sem poder estar com ele... éramos muito próximos e estávamos sempre juntos.

Não quero dar conselhos. Eles não são absorvidos por ninguém. Mas, deixo aqui essa partezinha da minha história como pessoa, como ser humano, como homem para que deixar o alerta, e isso não se repetir.

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