Essa pele rasgada Esse corpo vadio Vadio e Preso Uma vadiagem controlada Esse corpo que sabe que anda por caminhos errados Que todos vêem como caminhos certos Todos sabem que são os caminhos certos Esse corpo sabe que saber as vezes atrapalha Esse corpo Que tem um olhar sempre confuso De questões sempre em construção Vaga sem vaga Esse corpo tem um rosto Que ri falsamente E olhos Que choram de verdade Olhos que são do amor E que Por essa razão Desconhecem a armadilha Aprenderam a vê-la Processá-la E deixar o corpo Cumprir seu papel Papel de andar a milha verde E de se ater a instrumentos De bolso e de pulseira De controle Esse corpo não é controle Esse corpo é controlado Esses olhos enganados Essa mente consciente