Quinta-Feira, 10 de Agosto de 2017

Nesta noite fui surpreendido por um espírito diferente. Não me masturbei. Não fiquei pensando no futuro do meu possível casamento. Não fiquei pensando na minha noiva, nem nas minhas amantes.
Essa noite fui tomado por um espírito bom.
No trabalho, mais um dia comum, de muita pressão e fiscalía. Nada é muito diferente em uma grande fazenda de gente.
Na hora do almoço, fui no restaurante 7 Mares, em São Caetano do Sul. Fui avesso aos costumes e tomei uma boa dose da cachaça Espírito de Minas. Depois, volta ao trabalho...
Ao chegar em casa, dormi por quase duas horas, e acordei antes do despertador, que me avisa quando preciso ir à faculdade. Ele também me avisa de quando eu preciso ir ao trabalho...
Nessa parte que o dia começou a ficar bastante incomum.
Eu nunca acordo antes de despertador nenhum! É raro.
Acordei e me senti disposto. Revigorado, depois de um sono tão curto e um corpo que só descansa 5 horas por dia, quiça 5 horas e meia.
Minha mente e meu corpo foram tomados por um pensamento de virtude. Me senti diferente, com vontade de me vestir diferente do que de costume, de falar da maneira que eu realmente gosto de falar e não de forma extremamente coloquial, de pensar em coisas que não sejam relacionadas a mulheres e dinheiro. Senti até mesmo vontade de ver meu pai, e o perdoar por tudo que ele não fez e o até o que ele fez.
A única coisa que me aconteceu nessa quinta-feira foi a certeza de saber que minha turma teria aula com um professor diferente, novo para nós. Já havíamos o conhecido na semana passada, e pude perceber que sua presença tinha algo de novo. Aliás, é uma pessoa nova, mas com presença, gestos e gostos de pessoa bem antigo. Além de advogado, é filósofo.
Senti que existem, ainda, professores de ofício, de virtude. Não é preciso muito para motivar uma pessoa: só é preciso ser você mesmo, em suprassumo.
Senti que me senti mais. Senti que descobri um pouco de mim mesmo no outro. Me senti motivado.

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